Pesquisas mostram que leite materno está cheio de bactérias que colonizam o intestino da criança e podem ajudar a definir o desenvolvimento do sistema imunológico e do metabolismo do bebê.
Nos primeiros dias após o nascimento, milhões de bactérias fazem a sua casa no corpo de um bebê – na pele, na boca e especialmente no intestino. Esses imigrantes vêm do canal do parto e das fezes da mãe (durante o parto vaginal), da pele e da boca da mãe enquanto ela segura e acaricia o bebê e talvez até mesmo da placenta, embora essa fonte ainda seja debatida.
O microbioma colonizador pode ter um impacto de longo alcance na saúde do bebê. Estudos sugeriram, por exemplo, que a população do microbioma de um bebê nos primeiros dois anos de vida pode prever um risco posterior de obesidade. As crianças nascidas por cesariana também têm mais chance de se tornar obesas ou desenvolver doenças autoimunes, como diabetes tipo 1 e asma.
Fonte: O Globo