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Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil traz alerta

 

Diagnóstico precoce pode melhorar a qualidade de vida do paciente

A pesar de representar apenas 1% dos cânceres diagnosticados no ano passado, os índices de câncer infantil têm aumentado ligeiramente nas últimas décadas. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano do biênio 2018/2019, no Brasil, serão 420 mil casos novos de câncer sem considerar o câncer de pele não melanoma.

Além disso, o percentual mediano dos tumores infanto-juvenis observados nos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) brasileiros é de 3%, depreende-se que ocorrerão 12.500 casos novos de câncer em crianças e adolescentes (até os 19 anos). Por tudo isso, esse dia é marcado por ações preventivas, conscientização e educação sobre a doença em toda a sociedade com objetivo de reduzir os altos índices de óbitos decorrentes dessa doença ao redor do mundo.

É importante, também, estar atento ao aparecimento de sintomas que podem ser sinais da doença. Quanto mais cedo for a procura pelo tratamento médico, maiores serão as chances de cura.

Prevenção

Nos tumores da infância e adolescência não existem, até o momento, evidências científicas que deixem claro a associação entre a doença e fatores ambientais. Logo, prevenção ainda é  desafio. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica de qualidade.

Sintomas

Os pais devem estar atentos para o fato de que a criança não inventa sintomas. Ao sinal de alguma anormalidade, é necessário levar seus filhos ao pediatra. Na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, mas isto não deve ser motivo para descartar a visita ao médico.

 

A manifestação clínica dos tumores infanto-juvenis pode não diferir muito de doenças benignas (sem maior gravidade) comuns nessa faixa etária. Muitas vezes, a criança ou o jovem está em razoáveis condições de saúde no início da doença. Por esse motivo, o conhecimento do médico sobre a possibilidade da doença é fundamental.

Tratamento

Diferentemente do câncer do adulto, o câncer infanto-juvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.

O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto. Para isso, é necessário um laboratório confiável e o estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser feito em centro especializado. Compreende três modalidades principais : quimioterapia, cirurgia e radioterapia.