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Alerta: vírus da paralisia infantil já circula em 23 países

Mais de 300 cidades do Brasil ainda não vacinaram crianças este ano

Há mais de 20 anos, o Brasil conseguiu erradicar o vírus da poliomielite por meio vacinas e campanhas de saúde. Mas, apesar dos números positivos, devemos nos atentar à necessidade de manter a caderneta de vacinação em dia, até porque, países que fazem fronteira com o Brasil, como a Venezuela, já registram casos da doença. E aqui no país, mais de 300 cidades ainda não haviam vacinado a população até junho deste ano, segundo o Ministério da Saúde.

E o que pouco se fala é que, a poliomielite também é chamada de paralisia infantil, uma doença infecciosa grave que pode causar paralisia permanente em determinados músculos. Esta doença afeta crianças, mas também pode surgir em idosos e adultos com o sistema imune enfraquecido.

Como a paralisia infantil não tem cura caso afete os músculos, é recomendado fazer a prevenção da doença antes, ou seja, tomar a vacina da poliomielite que pode ser administrada a partir das seis semanas de vida, dividida nas seguintes doses:

- 2 Meses: através de injeção - VIP;

- 4 Meses: através de injeção - VIP;

- 6 Meses: através da injeção - VIP;

- 15 Meses: aplicadas 2 gotas na boca ou injeção - VOP ou VIP;

- 4 Anos: aplicadas 2 gotas na boca ou injeção - VOP ou VIP.

Principais sintomas

Geralmente, os primeiros sintomas incluem cansaço excessivo, dor de cabeça e febre e dor de garganta podendo, assim, ser facilmente confundida com uma gripe.

Estes sintomas desaparecem após cinco dias sem que seja necessário um tratamento específico. Mas, em algumas crianças e adultos com sistema imunológico enfraquecido, a infecção pode evoluir para complicações como meningite e paralisia, gerando sintomas como:

- Forte dor nas costas, pescoço e nos músculos;

- Paralisia de uma das pernas, um dos braços, dos músculos torácicos ou abdominais;

- Dificuldade para urinar.

Sequelas da paralisia infantil

As sequelas da paralisia estão relacionadas com o comprometimento do sistema nervoso e, por isso, pode gerar paralisia permanente de uma das pernas e paralisia dos músculos da fala e do ato de engolir, que pode levar ao acúmulo de secreções na boca e na garganta.

Pessoas que sofrem com paralisia infantil há mais de 30 anos podem também desenvolver a síndrome pós-pólio, que gera sintomas como fraqueza, sensação de falta de ar, dificuldade para engolir, fadiga e dor muscular, mesmo nos músculos não paralisados. Neste caso, a fisioterapia realizada com alongamentos musculares e exercícios respiratórios pode ajudar a controlar os sintomas da doença.

Saiba mais sobre a campanha de prevenção à poliomielite no site do Ministério da Saúde: http://portalms.saude.gov.br/component/tags/tag/polio