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Febre amarela leva vinte e uma pessoas a óbito em 2018

Ao todo, são 47 casos de febre amarela no Rio de Janeiro

O início de 2018, no estado, já está marcado pelo grande medo conhecido como febre amarela. Nas cidades, a doença é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue. Ao todo, já são 47 casos detectados e na última segunda (5/2), atingiu-se o número alarmante de 21 mortes. Por tudo isso, é necessário entender que a melhor maneira de se evitar a doença é pela vacina. Mas há algumas particulares que você deve saber.

A Febre Amarela apresenta dois ciclos de transmissão: o silvestre, que ocorre em macacos e o ciclo urbano que envolve o homem. A morte dos macacos infectados funciona como um alerta para as autoridades sanitárias e para moradores de regiões com grande população de macacos. Entretanto, a falta de informação faz com que o homem acredite que causar a morte dos macacos resolverá o problema o que não é verdade.

Sintomas

Por tudo isso, é importante ficar atento aos sintomas em épocas de surto. Eles duram em torno de três dias e inclui febre de início súbito, calafrios, dores nas costas, dores no corpo em geral, dor de cabeça, náuseas, vômitos e fraqueza. Em um ou dois dias o quadro clínico pode até melhorar com a diminuição da temperatura e das dores, todavia, também pode reaparecer mais forte com febre, diarreia e vômitos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

Não há tratamentos específicos contra a febre amarela, mas o médico deve tratar os sintomas como as dores no corpo e na cabeça utilizando analgésicos e antitérmicos. Já medicamentos como AAS e Aspirina devem ser evitados, já que, seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

Gestantes

Para as grávidas é ainda mais difícil. Elas fazem parte de um grupo de risco e podem apresentar efeitos colaterais graves da vacina, assim como para os idosos. É necessária, então, uma avaliação médica para pesar as vantagens e desvantagens da vacina, até porque, ela ainda tem risco desconhecido ao bebê. Sem dúvida, para as mamães, neste período de surto é mais do que importante aderir a um Plano de Saúde e se precisar, ter a segurança de um local equipado para suporte e tratamento.