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Rio em alerta contra o chikungunya

É de dar medo em qualquer um. Os casos de febre chikungunya registrados em todo o Estado do Rio neste ano cresceram 114% em relação ao mesmo período de 2018. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), de 1º de janeiro até a terça-feira, dia 12 de fevereiro, foram 3.289 diagnósticos, contra 1.530 em 2018. E é por isso que a Prefeitura do Rio iniciou uma campanha de prevenção da doença, que é transmitida pelo Aedes aegypti e tem como principais sintomas dor intensa nas juntas e febre.

De acordo com o pesquisador da Fiocruz, Rivaldo Venâncio da Cunha, o avanço da doença tem duas razões principais: “a primeira é que por ser uma doença recente, a população carioca ainda não tem anticorpos suficientes para ser resistente a ela, o que leva a um número maior de pessoas suscetíveis a contraí-la. E neste período do ano há uma frequência maior de chuva e uma temperatura mais elevada, condições que aceleram o processo de reprodução biológica do mosquito Aedes aegypti", disse Rivaldo.

Ações preventivas

Para o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Alexandre Chieppe, ações simples e rotineiras são capazes de controlar a chikungunya. "Parece pouco, mas dez minutos por semana é tempo suficiente para que uma pessoa olhe todos os possíveis focos do mosquito na sua residência. A vistoria deve acontecer em caixas d'água, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado. Com tais medidas de prevenção é possível evitar a proliferação do Aedes Aegypti", ensina.